Sociedade: vantagens e desvantagens.

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Dentre tantos desafios que é abrir a própria empresa muitos ficam na dúvida se vale a pena dividir riscos e sucessos ou empreender sozinho, arcando com todas as dificuldades, porém com maior liberdade de atuação, ponto que passamos a analisar nesta publicação.

 

Não é uma dúvida sem sentido, realmente ter um sócio ao lado pode cooperar e muito para um negócio dar certo, porém também pode significar um peso para o negócio se não houver uma boa divisão de responsabilidades, tarefas e o principal, pensamentos e interesses alinhados.

 

Quando falamos em pensamentos e interesses alinhados não estamos falando apenas sobre ambos terem interesses em fazer o negócio dar certo para ter lucro (na verdade este é praticamente um dos principais motivos que leva alguém a querer ser empresário), mas falamos aqui do alinhamento do objetivo da empresa, de toda uma filosofia negocial adotada que pode ser bem descrita no plano de negócios.

 

E é neste momento que a situação pode se complicar, pois na maioria dos casos, a ideia inicial de um negócio é realizada por uma das partes e no momento de apresentar para outra pessoa em um convite de sociedade pode não ser bem compreendido em todos os seus aspectos, gerando dúvidas ou equívocos que atrapalham o alinhamento de pensamentos que resultam em discórdia ou discussões em determinados momentos e que atrapalham tanto na criação quanto no andamento do empreendimento.

 

Mas também não se trata apenas de problemas, vamos elencar aqui as vantagens e desvantagens em constituir uma sociedade e assim, você poderá tirar as próprias conclusões e decidir se seguirá sua jornada executiva sozinho ou com outra pessoa, então vamos lá:

 

 

VANTAGENS:

 

  1. PARCERIA.

Com sócio(s) haverá parceria com unidade de objetivos para alcançar o sucesso, lembrando que é de extrema importância o alinhamento de pensamentos e objetivos dos participantes, que pode ser previsto antes mesmo do início da empresa através do plano de negócios e no contrato social;

 

  1. CONTRIBUIÇÃO NA TOMADA DE DECISÕES.

Aquele ditado que “duas cabeças pensam melhor que uma” não é à toa, de fato, quanto mais experiencias acumuladas direcionadas a resolver determinada situação, maiores as probabilidades de êxito. Com um sócio é possível debater discussões delicadas ou estratégicas que podem gerar excelentes resultados.

 

  1. BRAINSTORM.

Esta é uma técnica utilizada para a contribuição espontânea de ideias entre os participantes, agregando valor a um planejamento de marketing ou até mesmo podendo traçar estratégias de atuação.

 

Não é de extrema necessidade um sócio aqui, podendo ser realizado também com funcionários, no entanto, a realização entre sócios é interessante por possuírem acesso a questões de direção da empresa, discutindo abertamente sobre questões mais delicadas.

 

  1. COMPARTILHAMENTO DE RESPONSABILIDADES.

Tanto na gestão negocial quanto nas consequências das decisões tomadas existirá reflexo para todos os sócios, despertando desta forma maior atenção e interesse sobre questões envolvendo a empresa.

 

  1. DIVISÃO DE DESPESAS E INVESTIMENTOS.

Um dos motivos mais aparentes para se ter um sócio é a possibilidade de dividir as despesas para a manutenção do negócio que por vezes tende a ser muito dispendioso, principalmente no início, em que o retorno financeiro não é muito favorável e em muitos casos pode demorar meses ou até anos para haver algum lucro significativo.

 

 

DESVANTAGENS

 

  1. VISÕES DIFERENTES E DESACORDOS.

Não é à toa que listamos esta como a primeira desvantagem, muitas empresas simplesmente se desfazem por conta de conflitos gerados nos momentos de tomada de decisões em que não há consenso entre os sócios.

 

  1. RELAÇÕES PESSOAIS X PROFISSIONAIS.

Não separar bem as relações pessoais das profissionais com os sócios é outro grande motivo capaz de desfazer negócios, lembre-se sempre de separar bem as duas atividades para que não comprometa o futuro da empresa por questões que nada tem a ver com ela.

 

  1. QUANTO À LIBERDADE DE ATUAÇÃO E GESTÃO DE IDEIAS.

Cada pessoa possui consigo diversas características, experiencias pessoais e profissionais que a tornam única. Sendo assim, muitas vezes o poder de escolha pode ficar comprometido dependendo do perfil do sócio, seja por discordância, limitação de informações ou simplesmente seja alguém de “mente fechada”, podendo causar verdadeira barreira na atuação dos demais sócios.

 

  1. DIVISÃO DO SUCESSO.

Muitos empreendedores não veem com bons olhos a obrigação de repartir os lucros e sucessos do negócio, neste caso, a melhor solução seria empreender sozinho.

 

  1. POTENCIAL SÓCIO SER UMA PESSOA COMPLICADA.

Observando que o possível sócio é de difícil convivência e com pouco a acrescentar, mesmo que haja pontos fortes positivos, tende a dificultar o equilíbrio da gestão, devendo a escolha sempre pautar a saúde da empresa e a do próprio dono, pois, afinal de contas, dinheiro nenhum vale o desanimo que uma má rotina no trabalho pode trazer ao se vincular a um sócio complicado, pois tende a gerar grandes dores de cabeça a médio e longo prazo.

 

 

PONTOS DE ATENÇÃO!

 

  1. ANÁLISE DO SÓCIO EM POTENCIAL.

Compare e analise se os ideais e princípios do possível sócio se encaixam com os seus, por uma série de questões o comportamento e conjunto de valores podem ser um bom motivo para dispensar a parceria.

 

  1. DESCRIÇÃO DE TODAS AS QUESTÕES DA SOCIEDADE NO CONTRATO SOCIAL.

Já mencionamos a importância e obrigatoriedade do contrato social para qualquer empresa, mas muitas acabam recorrendo a modelos prontos, o que não aconselhamos.

Não estamos rejeitando a ideia da utilização de modelos, porém é sempre importante consultar um profissional que possa orientar a adaptar o modelo ao seu negócio de forma personalizada, ser minucioso nesta etapa poderá te livrar de muita dor de cabeça no futuro.

 

  1. “EM QUE UM NOVO SÓCIO BENEFICIARÁ A EMPRESA?” – SE PERGUNTE SE REALMENTE EXISTE A NECESSIDADE DAQUELE SÓCIO E POR QUE ELE.

Caso a entrada de um novo parceiro aos negócios resultar em soma, trazendo novas ideias, networking (rede de contatos), melhores técnicas de implementação, dentre outras vantagens que colaboram com os objetivos da empresa, há alta probabilidade de retorno positivo para o negócio.

 

  1. LISTE OS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS.

Analise com muita atenção as qualidades e defeitos do possível sócio, caso não haja um equilíbrio que penda mais para o lado positivo aconselhamos revisar a proposta de sociedade.

 

 

Por fim, observe sempre o que o possível sócio poderá agregar no desenvolvimento e sucesso da empresa, seja uma contribuição de cunho intelectual (aplicando conhecimentos), material (com maquinários, móveis, imóveis e etc) ou até financeiro (fornecendo o capital inicial, de giro, de expansão e etc), atente-se também quanto a viabilidade, competência e comprometimento, além de uma boa convivência no trabalho para alcançarem seus objetivos.

 

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